Tema da qualidade do ar interior ganha força

Tecniclima 2024
Tema Qualidade do Ar Interior

Tema da qualidade do ar interior ganha força

Evolução do mercado passa por tratar temperatura, humidade e renovação do ar em simultâneo.

Tema da qualidade do ar interior ganha força

Está amplamente estudado que, atualmente, as pessoas passam cerca de 90% do seu tempo dentro de ambientes fechados, seja a trabalhar, seja a estudar, seja em lazer ou nos seus domicílios. A partir daí, a qualidade do ar interno configura um desafio incontornável do setor da climatização e ambiente. Isto porque nos espaços fechados “o contágio de elementos patogénicos transmissíveis pelo ar é cerca de 20 vezes mais provável do que no exterior”, explicou-nos Nuno Roque, secretário-geral da APIRAC, no especial anterior que fizemos dedicado ao tema da climatização.

De facto, trata-se de um tema essencial qualidade de vida e bem-estar, mas sobretudo em termos de saúde e biossegurança. Ultrapassada a época da pandemia por covid-19, Mário Fernandes de Carvalho, diretor-geral, fundador e CEO da TECNICLIMA, empresa que participa neste especial, garante que pessoas e empresas já estão a dar a devida importância à qualidade do ar, que se degrada rapidamente em salas fechadas. Por isso, recomenda, não se deve desassociar o ar condicionado da renovação do ar na climatização de um local. “O aparelho de ar condicionado simples que conhecemos, por si só, não renova o ar”, adverte. Assim, neste mercado, a evolução passa por “pensar o sistema e tratar a temperatura, a humidade e a renovação do ar como um todo.

Controlar o ar nos espaços comerciais

Apesar de se saber a importância que tem a qualidade do ar no interior dos edifícios – um fator de risco ambiental fundamental, uma vez que pode afetar a saúde e a produtividade de quem aí permanece durante muitas horas, Mário Fernandes de Carvalho entende que esta temática continua a ser demasiadas vezes esquecida, ou mesmo ignorada na generalidade das instalações, com a saúde humana a ser o preço a pagar. “Há regras, há legislação, mas ninguém fiscaliza”, alerta.

Para Mário Fernandes de Carvalho, geram particular preocupação os espaços comerciais com grande ocupação, como sejam, por exemplo, recintos partilhados para serviços como os de coworking, que estão na moda. “É frequente haver projetos que são construídos sem garantir uma boa qualidade do ar que se respira. Sim, os locais têm de ser agradáveis, bem decorados e confortáveis, mas também têm de ser saudáveis!”

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(extrato do Suplemento Especial Climatização, revista Sábado 25 de maio de 2023)

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