TECNICLIMA – SOLIDEZ E EFICIÊNCIA (Publiexpo, 1993)

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TECNICLIMA - SOLIDEZ E EFICIÊNCIA

TECNICLIMA – SOLIDEZ E EFICIÊNCIA (Publiexpo, 1993)

(esta entrevista foi concedida em 1993, e passados 22 anos mantém-se atual)

PE. Pode-nos referir, de uma forma genérica, quais as principais actividades desenvolvidas pela TECNICLIMA?

MFC: Posso definir a TECNICLIMA como uma empresa de serviços que desenvolve a sua actividade nas áreas do Ar Condicionado e da Ventilação, quer comercial, quer industrial. Nestes sectores, elaboramos estudos e projectos, executamos instalações especiais e prestamos um serviço completo de assistência técnica.

PE. Poder-se-á dizer que a TECNICLIMA se dirige mais para uma determinada fatia de mercado?

MFC: Não. Não se poderá dizer propriamente que nos dirigimos para uma fatia de mercado especifica. Em oito anos de actividade, temos construído um lote de Clientes fieis, que continuam a procurar os nossos serviços. Quer para a Concepção e Projecto de Instalações Especiais, apoiados ou não por um serviço de fiscalização e apoio à obra, quer para a Execução de
Instalações que são normalmente sujeitas a concurso. Ou ambos. Temos, de facto, Clientes que se têm apoiado na nossa Empresa para, em conjunto, estudarmos e projectarmos as instalações de que necessitam, e ajustarmos directamente o orçamento para as executar.

PE. Essa última situação é comum?

MFC: Penso que talvez não seja uma situação muito comum no Mercado Nacional, embora admita que tem sido, nestes anos da nossa actividade, uma situação muito frequente na nossa Empresa. A confiança, que nos é depositada pelos Clientes, na nossa capacidade de “criar” a solução equilibrada para as suas necessidades específicas, tem conduzido várias vezes a situações deste tipo.

PE. Talvez trabalhos de menor dimensão ou responsabilidade, não?

MFC: Não poderei concordar consigo. Penso ser difícil reunir consenso quanto à maior ou menor responsabilidade dos trabalhos. No entanto, só para citar três exemplos, fomos nós que projectámos e instalámos as alterações aos sistemas de Ar Condicionado e Ventilação do Paquete Vasco da Gama (ex-Infante D. Henrique), projectámos e instalámos a remodelação dos Serviços de Cuidados Intensivos Neo-Natais e Urgência Pediátrica do novo Hospital Garcia de Orta, em Almada, projectámos e instalámos os sistemas de Ar condicionado, Ventilação e Ultra-Filtragem do Ar nas zonas de enchimento da Sociedade de Águas de Luso. Como vê, a nossa Empresa apresenta uma capacidade para poder intervir em fatias de um mercado sensível e importante, com padrões de qualidade ao nível dos melhores do mercado.

PE. Tem havido um recente acréscimo no que diz respeito às empresas do ramo que escolhem Portugal como novo mercado. Quais as consequências deste acréscimo concorrencial?

MFC: Penso dever subdividir este problema em duas vertentes: a primeira diz respeito ao aparecimento de algumas empresas estrangeiras no mercado, e a segunda à constituição de um sem número de novas empresas portuguesas, originadas ou, pelo desintegrar de grandes empresas em crise (exemplo do desmembramento do grupo FNAC), ou pela reconversão de outras que entenderam ser o ar condicionado um negócio interessante. Quanto à primeira, as empresas estrangeiras surgem por saturação do seu mercado natural, e muitas vezes por razões de sobrevivência, procurarem mercados alternativos. Os casos conhecidos, são empresas credíveis nos seus Países mas que, actualmente em Portugal, só têm uma estrutura de cúpula, recorrendo quase integralmente ao sub-contrato de mão de obra nacional, que por vezes se lhes afigura de difícil controle. Não são, na minha opinião, nesta situação, empresas superiores às boas empresas nacionais. Em relação à segunda vertente, são raras as empresas com estrutura capaz para se poderem afirmar com segurança no mercado.

PE. Qual o grau de penetração, no mercado, dos produtos comercializados pela TECNICLIMA?

MFC: Não temos um produto tipo para comercializar. Entendemos que é a necessidade, caso a caso, do nosso Cliente que melhor define o tipo de produto a utilizar. Neste sentido, preocupamo-nos em assegurar a comercialização, com evidentes vantagens, de equipamentos e produtos conceituados. Só para referir algumas marcas de equipamento, somos instaladores autorizados de marcas como as americanas CARRIER e LENNOX, as japonesas SANYO, DAIKIN, MITSUBISHI e PANASONIC, a francesa HCF, entre outras de elevada qualidade.

PE: A actividade da TECNICLIMA desenvolve-se apenas na área de Lisboa, ou abrange outras áreas?

MFC: Não temos, por princípio, zonas geográficas de actuação definidas. É, muitas vezes, a intenção de assegurarmos o serviço aos nossos Clientes que determina o local onde vamos actuar. É frequente, na nossa Empresa, acompanharmos o mesmo Cliente, por exemplo do Porto, em obras em locais tão diversos como Albufeira, Lisboa, Aveiro, Porto ou mesmo Braga.

PE. Pensa que a actual recessão está a afectar a actividade na vossa área de negócio?

MFC: Obviamente que não haverá actividade alguma que não sinta a crise. Mas a nossa Empresa está motivada e estruturada para superar este período menos fácil e procurar, de forma honesta, consolidar a posição junto dos actuais e dos novos Clientes. São notícias diárias a diminuição “imprevista” do volume de vendas em empresas dos mais diversos sectores da economia nacional. Mas penso, mais uma vez, que o êxito de uma empresa, neste período, passa por uma racionalização dos seus custos, na manutenção da qualidade do serviço prestado, no apoio ao Cliente, na sua fidelização, e numa aposta definitiva na manutenção da sua posição após o actual ciclo de crise.
É esta a nossa visão e, como tal, a nossa aposta.

PE. Que futuro prevê para o mercado nacional? Qual a mensagem que gostaria de deixar expressa?

MFC: O nosso ramo, como sabe, está intimamente ligado ao ramo da Construção e Obras Públicas. É certamente, um sector que irá estar em expansão nos próximos anos, como o justifica a aposta das empresas estrangeiras no nosso mercado. Temos ainda muito que avançar para atingir os padrões de qualidade e competitividade dos mercados mais desenvolvidos. É nesse sentido que deverá ser aumentada a produtividade, aumentando a responsabilidade de todos, para que em breve possamos competir em pleno com os nossos parceiros. Penso, no entanto, que haverá situações mais difíceis, como a globalidade da nossa indústria, e outros de mais fácil solução, como seja o caso do comércio e serviços. Em ambos os casos, a nossa mensagem é comum: melhorar.

Entrevista à PUBLIEXPO, Guia de Actividades Económicas.

Veja aqui a publicação: Publiexpo 1993

(artigo escrito em 1993)

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