Saber o que está a fazer

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Saber o que está a fazer

Saber fazer e Saber o que está a fazer não é a mesma coisa.

Saber o que está a fazer

Nas últimas décadas assistiu-se a uma evolução das carreiras profissionais que tem consequências directas no desempenho das empresas, no emprego e na economia.

A formação intermédia e profissionalizante que existia em Portugal, ao longo dos últimos anos, foi quase abandonada. A formação dos anos 70 e 80 do século passado, com uma elevada componente prática, dava as bases essenciais para uma evolução técnico-profissional diversificada e competente – eu sou um técnico que começou a trabalhar em 1981, e dirigi grandes empreitadas, coordenando encarregados e operários com grande preparação teórica e prática. Era uma época em que os que sabiam gostavam de ensinar e todos se empenhavam em aprender.

Nas últimas décadas, a evolução das carreiras profissionais deixou de ser um mérito para ser um direito. A progressão profissional é muitas vezes uma “evolução obrigatória”, determinada pelo tempo de permanência na empresa – é uma inversão de valores que condiciona o desempenho das empresas e os interesses dos consumidores e da economia.

Mais recentemente, nova regulamentação tem ajudado a contornar essa debilidade – continua a haver falta de formação adequada para quem faz, mas há vários Regulamentos, Normas e Legislação que definem e regulamentam as actividades – ajuda muito, mas muito continua por fazer – implementar, fiscalizar para garantir que quem cumpre não é prejudicado por quem não cumpre impunemente.

A mensagem que pretendo dar é para todos aqueles que trabalham de forma activa no mercado: “Saber fazer” não é o mesmo de “Saber o que está a fazer“. Devemos empenhar-nos em querer saber os “porquês”, os “como”. Precisamos de melhorar o nível de conhecimento, o empenho, a responsabilidade. É uma mudança de atitude, uma consciência profissional que nos faz sentir competentes e merecedores de uma continua evolução profissional.

Não nos limitemos a saber fazer – Vamos querer Saber o que estamos a fazer!

Mário Fernandes de Carvalho, Ago2015

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