1. Inspeção Prévia
1. Inspeção PréviaAs redes de condutas poderão ser inspecionadas visualmente através de câmaras endoscópicas ou robots equipados com câmaras de vídeo, podendo ser efetuados registos fotográficos.
Em alternativa, poderão ser retiradas amostras das próprias condutas, através de um corte de 100×100 mm, de forma a ser analisado o estado interior da conduta, que permitirá medir a quantidade de partículas no seu interior e fazer um rastreio quanto à sua contaminação.
Para esse efeito, serão efetuadas colheitas nas superfícies das condutas pelo método da zaragatoa e/ou pelo método da placa de contacto.
2. Limpeza
2.1. Condutas Secas
A rede de condutas poderá ser efetuada por vácuo controlado, através da utilização de um grupo ventilador de grande capacidade, conjugado por um eficaz sistema de filtragem, equipado com diversos níveis de filtros, sendo o último um filtro absoluto HEPA que permite a retenção de 99,97% das partículas aspiradas.
Em casos onde se justifique, poderá ser efetuada uma limpeza por ação mecânica direta, através da escovagem remota com recurso a varetas rotativas e flexíveis especiais, ou robots de limpeza. A ação de escovagem é a mais eficaz na remoção de detritos secos.
A máquina rotativa integra o sistema DCS e permite a limpeza de condutas em prumadas, de cima para baixo ou de baixo para cima, reduzindo o número de abertura nas condutas.
Todas estas operações serão monitorizadas em permanência e em tempo real, permitindo o controlo das operações pelo técnico e registar as operações em vídeo.
2.2. Condutas Húmidas – CRIÓGENIA
A limpeza de condutas não secas, como por exemplo as condutas de exaustão das cozinhas, será efetuada por um sistema de “gelo seco”, creopletes a 79º negativos, que é a forma sólida do CO2. Não tem cheiro, cor, sabor e é parte integrante da nossa atmosfera. As partículas sólidas são aspiradas por uma unidade com forte poder de aspiração. Não danifica as superfícies porque não é abrasivo.
Os cristais de CO2 são projetados, entram em contacto com as superfícies a limpar baixando bruscamente a temperatura das superfícies.
3. Desinfeção
3.1 Desinfeção por Oxidação, com Ozono
Nas redes de condutas poderá ser instalado um gerador de Ozono, produzindo O3, reconhecidamente um poderoso oxidante que insuflado na rede de condutas, e circulando com o ar movimentado pelas próprias unidades, esteriliza por oxidação todos os contaminantes. Serão utilizados geradores de ozono da marca MKC, próprios para distribuir O3 em circuitos de ar.
Este processo é utilizado periodicamente, por curtos períodos de tempo e desde que não haja ocupação dos espaços.
Este processo permite o tratamento automatizado das redes de condutas, insuflando O3 durante cerca de 1 hora, em períodos sem ocupação (controlado por relógio para funcionamento por exemplo das 02h às 03h, todos os sábados, permitindo que o funcionamento das 03h à hora em que se inicie a ocupação dos espaços faça a diluição completa do ozono presente no espaço. Consegue-se o tratamento das redes e dos próprios espaços.
3.1. Desinfeção com bactericida e fungicida BAKSIL
Alternativamente, as redes de condutas poderão ser tratadas recorrendo à aspiração de BAKSIL, um poderoso desinfetante químico, bactericida e fungicida, nebulizado, fazendo percorrer o desinfetante desde a entrada de ar até às grelhas de insuflação.
Neste caso será necessário assegurar a ventilação mecânica, sem ocupação do espaço, até que seja reduzida a concentração dos químicos do BAKSIL presentes nos equipamentos tratados e distribuídos misturados com o ar de insuflação.
Este processo tem de ser utilizado com um rigoroso controlo da concentração de químicos no ar ambiente.
