AVAC – Recirculação, sim ou não?
A maior parte dos sistemas de climatização instalados em Portugal recorrem à recirculação de grande parte do ar nas unidades de ar condicionado. São exemplos disso lojas de comércio, escritórios, restaurantes, farmácias, supermercados, centros comerciais, etc.
No atual contexto de pandemia, onde as infeções cruzadas podem acontecer com mais facilidade, é altamente recomendado arejar os locais, renovando o ar, e evitar a recirculação de ar às unidades de climatização.
O ar condicionado não gera vírus, mas não há dúvida que os pode aerotransportar. No caso do COVID-19, é altamente recomendado não utilizar o ar de recirculação para a posterior insuflação dentro do edifício.
O que fazer?
Não há uma metodologia única. Cada local tem de ser analisado individualmente, analisando os fatores que podem fundamentar uma estratégia de ação. Deve ser estudado por profissionais com as competências adequadas. O tempo não é para curiosos.
Os sistemas mais comuns de climatização instalados em Portugal têm uma importante quantidade de ar recirculado do ambiente às unidades de climatização, que volta a ser insuflado nos locais ocupados. O ar de recirculação poderá estar contaminado (conter vírus que vieram no fluxo de ar) e, depois de passar na unidade de ar condicionado (que não têm capacidade de filtragem para os vírus), volta ao espaço ocupado.
Há instalações onde não é necessário alterar muitas coisas, mas há outras em que é necessário fechar os circuitos de recirculação e fazer a admissão de mais ar exterior (ar novo).
A implicação de alterar a relação de caudais
Alterar uma instalação para admitir mais ar novo, pode impossibilitar controlar, de forma precisa, a temperatura e humidade dos locais.
Ao alterar a ventilação para 100% de ar novo, sem recirculação, e quando não há recuperação de energia, a unidade de climatização terá dificuldades para manter a temperatura e humidade controlada dentro da área de climatizada. Por exemplo,
a) nos supermercados poderá afetar o desempenho dos equipamentos de refrigeração e consequente conservação dos alimentos, e
b) numa farmácia haverá a dificuldade em manter as condições necessárias à conservação dos medicamentos.
O que fazer agora?
O Clima em Portugal, nesta fase da primavera, poderá tornar possível controlar, sem sistemas especiais, as condições de temperatura e humidade aceitáveis, com um sistema com 100% de ar novo.
Nesta fase, em pleno estado de pandemia, e tendo em conta as temperaturas exteriores que se verificam, a adoção de sistemas de climatização sem recirculação de ar será a solução mais adequada. Se a unidade de tratamento do ar for capaz de controlar a temperatura da local, a humidade relativa não deve mudar significativamente.
E se as temperaturas exteriores subirem?
Caso a pandemia continue durante o verão, com altas temperaturas, é possível que algumas diretrizes nacionais sobre como operar os sistemas de ventilação sejam redefinidos.
Caso a recirculação não for proibida pelas autoridades, a alternativa será melhorar a filtragem dos sistemas, seja instalando filtros melhores ou sistemas UV.
Um sistema com lâmpadas UV-C destrói quaisquer bactérias e vírus. No entanto, este tipo de sistema, para ser eficaz, requer uma boa engenharia para serem corretamente projetados e instalados.
As novas unidades MKC K-ACUV, que associa a filtragem eletrostática e a UV-C. Estes módulos são especialmente indicados, para intercalar na rede de condutas de recirculação, minimizando assim os riscos associados ao ar de retorno em sistemas de climatização.
A CLIMA PORTUGAL, com mais de 20 anos de experiência em sistemas de filtragem, tem disponíveis as novas unidades MKC K–ACUV, que associa a filtragem eletrostática e a UV-C. Estes módulos são especialmente indicados, para intercalar na rede de condutas de retorno, minimizando assim os riscos associados ao ar de retorno em sistemas de climatização.
Como disse, acreditamos que esta poderá ser a solução que possibilite o funcionamento das instalações existentes, com ar de retorno, e manter os locais confortáveis e com os riscos de contágio reduzidos.
Aviso importante:
Este documento é baseado no melhor conhecimento e evidências atualmente disponíveis, mas, em muitos aspetos, a informação sobre o coronavírus SARS-CoV-2 é tão limitada ou inexistente que informação anterior sobre o SARS-CoV-1 foi usada para as melhores práticas recomendadas. A TECNICLIMA exclui qualquer responsabilidade por quaisquer danos e incidentes, diretos ou indiretos, resultantes ou ligados ao uso da informação apresentada neste documento.